quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TRÊS MULHERES NA VIDA DE CASTRO ALVES: Eugênia, Idalina e Leonídia



Newton Quadros Cairo*


E amamos – Este amor foi um delírio...
Foi ela minha crença, foi meu lírio,
Minha estrela sem véu...
Dalila, Recife, 1864

* * * *

No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
Mocidade e Morte, Recife, 1864

* * * *

O que buscas além dos horizontes?
Por que transpor os píncaros dos montes,
Quando podes achar o amor tão perto?...

* * *
Se quiseres ... as flores do silvedo
Verás inda nas tranças da serrana.
O Hóspede, Curralinho, 1870

Castro Alves, o Poeta da Liberdade, vislumbrou, numa intuição genial, a era da igualdade, da justiça e da fraternidade entre os homens. Como um profeta, no poema “O Vidente”, vaticinou: “Eu vejo a terra livre”; “Poeta dos Escravos”, esculpiu com o cinzel flamejante do gênio o drama da escravidão; “Paladino da República”, exclamou que a “praça é do povo como o céu é do condor”; “Cantor da Natureza” descreveu a beleza bucólica das nossas paisagens, onde vicejam “as roxas maravilhas da campina”, o fragor ciclópico da cachoeira de Paulo Afonso e “as ágeis andorinhas” do seu Curralinho.
Segundo Jorge Amado, também foi o “Poeta da Mulher (e das mulheres do Brasil) do seu encanto, do seu quebranto, da sua secreta nostalgia. Do seu perfume e do seu mistério – poeta do amor – a alma popular recebeu e guardou no canto as suas queixas, as suas tristezas e a suas exaltações amorosas”.
O Poeta amou e foi amado por muitas mulheres. Três delas, entretanto, foram suas amadas prediletas: a fascinante Eugênia, a misteriosa Idalina e a doce Leonídia.
Aos 16 anos, deslumbrado, Castro Alves conheceu Eugênia Infante da Câmara. Vira a bela atriz portuguesa no Teatro Santa Isabel na legendária Recife e por ela se apaixonara perdidamente. Era o tempo das animadas noitadas naquele famoso teatro, das ardorosas polêmicas com Tobias Barreto, que namorava a atriz Adelaide Amaral, rival de Eugênia. Castro Alves empolgava a platéia, em sua maioria estudantes da lendária Faculdade de Direito do Recife. Do camarote, com postura apolínea, se dirigia à sua deusa:

Ainda uma vez tu brilhas sobre o palco,
Ainda uma vez eu venho te saudar...
Também o povo vem rolando aplausos
Às tuas plantas mil troféus lançar...

O Poeta amou Eugênia com todo o impulso de seu temperamento arrebatado:

Fiz de meus versos a púrpura escarlate
Por onde ela pisasse em marcha triunfal.

Quando, mais tarde, vieram a separar-se, lhe dedicou o ardente poema “Adeus”, em que se despede de sua amada para sempre:

Eu – já não tenho mais vida!
Tu – já não tens mais amor!
Tu – só vives para os risos,
Eu – só vivo para a dor!

* * * *
Ainda no Recife das revoluções libertárias, o Poeta conheceu em 1865 uma moça linda e humilde que se chamava Idalina, tão simples que nenhum de seus biógrafos jamais conseguiu saber seu sobrenome.
Logo se apaixonaram e passaram a morar juntos numa romântica casinha branca na Rua do Lima, no bairro de Santo Amaro, nos arredores da capital pernambucana. Nessa época, Castro Alves estudava para fazer os exames preparatórios, uma espécie de vestibular, que lhe daria acesso à Faculdade de Direito do Recife, já então famosa em todo o país.
Conforme descreve Jorge Amado no ABC de Castro Alves, Idalina “era formosa, de olhos brandos e de suave voz”. Foi na tranquilidade bucólica desse idílio, que o Poeta escreveu “O Século”, declamado para um auditório em delírio, no dia 11 de agosto de 1865, na sessão comemorativa da abertura dos cursos jurídicos, no salão nobre da Faculdade de Direito do Recife. Nesse extraordinário poema, que marcou o verdadeiro início de sua glória exclamou:

O Século é grande... No espaço
Há um drama de treva e luz.

Castro Alves vivia feliz com sua Idalina nesse ninho de amor, sem se importar com os comentários que esse amor livre provocava na sociedade de sua época. Mais tarde em 1870, no Curralinho, recordaria esse tempo em “Aves de Arribação”:

Quem eram? Donde vinham? – pouco importa
Quem fossem da casinha os habitantes.
– São noivos: – as mulheres murmuravam!
– E os pássaros diziam: – são amantes!

* * *
Que é feito do viver daqueles tempos?
Onde estão da casinha os habitantes?...
... A Primavera, que arrebata as asas...
Levou-lhe os passarinhos e os amantes!...

* * * *

Leonídia Fraga, a brejeira serrana do Curralinho, foi o primeiro amor de Cecéu.
Diz Jorge Amado, em sua apaixonada biografia do Poeta, que a doce Leonídia “deu-lhe seus risos na infância, seus lábios na adolescência, seus seios quando ele quis, no final, reclinar a cabeça febril”.
Leonídia e seu Poeta viveram felizes no envolvente cenário que emoldura o aprazível Curralinho, rodeado de serras azuis.
Em 1870, no casarão de seus familiares, escreveu o poema “Fé, Esperança e Caridade”, com a epígrafe “eram três anjos – e uma só mulher”, dedicado à sua Leonídia.
Na primeira estrofe, relembra o saudoso tempo de criança, ao lado de sua namorada:

Quando a infância corria alegre, à toa,
Como a primeira flor que na lagoa,
Sobre o cristal das águas se revê,
Em minha infância refletiu-se a tua...

Retornou o Poeta em 1865 ao seu sertão adorado, ao “paraíso dos Castros”, como dizia seu pai Dr. Antônio José Alves, para passar as férias e rever a musa do Curralinho, então com 16 anos:

Depois eu te revi... na fronte branca,
Radiava entre pérolas mais franca,
A altiva c’oroa que a beleza trança...

Pela derradeira vez, no período de fevereiro a julho de 1870, Castro Alves volta aos “sítios do berço”, em busca de melhoras para a saúde combalida e para matar as saudades de sua “Flor do Sertão”:

Hoje é o terceiro marco dessa história
Calcinado aos relâmpagos da glória...

E nela encontra o lenitivo para o seu sofrimento:

Por ti em rosas mudam-se os martírios!
Há nos teus seios o maciez dos lírios...

Nesse mesmo ano, o penúltimo, antes de viajar para a eternidade, dedicou para sua Déia (como lhe chamava carinhosamente) o poema “O Hóspede”, obra-prima da poesia lírica brasileira.
Percebeu Leonídia que seu Poeta já trilhava as veredas que conduziam ao vale da morte. Sabia que, mais do que nunca, precisava ele de seus carinhos e da “tenda sutil dos seus cabelos”. Temia a formosa serrana que seu ídolo partisse para sempre, como “as brisas que passam doudas, leves e não tornam atrás a ver as flores”, como está na epígrafe do poema. Implora Leonídia, no comovente diálogo, provavelmente à sombra do tamarindeiro, em frente do Casarão:

Não partas, não! Aqui todos te querem!
Minha aves amigas te conhecem.

E lhe faz uma tentadora promessa:

Se quiseres as flores do silvedo
Verás inda nas tranças do serrana.

No final de sua existência, breve e luminosa, recordaria o Poeta seus amores no poema “Os Anjos da Meia-Noite”, escrito na Fazenda Santa Isabel, em Itaberaba, de propriedade do irmão de Leonídia, em agosto de 1870. Desfilaram na sua imaginação as cariocas Lalinha Figueiras e Cândida Garcez, a paulista Sinhá Lopes dos Anjos, a musa de “O Laço de Fita”, as irmãs israelitas Ester, Mary e Simy, a quem dedicou “Hebréia”, a italiana, de Florença, Agnese Trinci Murri, a musa dos últimos amores, além de suas idolatradas Eugênia, Idalina e Leonídia:

Mulheres que eu amei!
Anjos louros do céu! Virgens serenas!
Madonas, Querubins ou Madalenas!
Surgi! Aparecei!




* Newton Quadros Cairo, castroalvense, pertence à Academia de Cultura da Bahia e à Academia de Letras e Artes de Castro Alves. É Professor Adjunto, aposentado, da UFBA.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ATENÇÃO ESTUDANTE!

A Academia de Letras e Artes de Castro Alves (ALACA) está recebendo até o dia 27 de outubro de 2010, trabalhos escritos para o Concurso Literário Professor Francisco de Aquino Costa tendo como tema "De Curralinho a Castro Alves: 130 anos de História!

Os trabalhos deverão ser entregues no Casarão do Poeta, conforme regulamento do concurso.

Você, estudante do ensino médio da rede pública ou particular não fique de fora.

Consulte o regulamento. Concorra e conheça sua história!

REALIZAÇÃO:
Academia de Letras e Artes de Castro Alves

APOIO INSTITUCIONAL:
Federação das Academias de Letras e Artes da Bahia
Secretaria Municipal de Castro Alves

PATROCÍNIO:
Prefeitura Municipal de Castro Alves
Leão Engenharia Posto Cacique
Wanax - Provedor de Internet
Organização Contábil Éliton Rios
Diógenes Oliveira Contabilidade
Família do Professor Costa
Jornal Aves de Arribação
Lenze Camisetas
96.7 Castro Alves FM
Gisele Flores
Casa Lago
Assetec - Assessoria e Serviços Técnicos Contábeis
EMCAP Publicidade

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ACADÊMICO VANDERLEI NUNES LANÇ SEU PRIMEIRO LIVRO



Por Luciano Bernardo

Vanderlei Nunes Rodrigues lança, no próximo dia 23 de outubro, às 19:30h, o livro “Entre o Sonho e a Realidade”, na Faculdade de Ciências Educacionais (FACE), localizada na Praça Dionísio Cerqueira, em Castro Alves/Ba.

Filho de João Rodrigues e Raimunda Nunes, Vanderlei nasceu na histórica cidade de Castro Alves, localizada nos limítrofes entre o recôncavo e o sertão da Bahia. É ator amador, diretor e autor de peças teatrais e agora se lança no mercado editorial.

Em 1997, como parte das festividades alusivas ao sesquicentenário de nascimento do Poeta Castro Alves, realizou uma mostra de teatro contando com a participação de várias companhias teatrais da região. Entre outros, participou em 2009 do curso "oficina de formação e capacitação em teatro - Construção do Personagem e Processo Cênico" promovido pela FUNCEB - Fundação Cultural do Estado da Bahia, ministrada pela arte-educadora e diretora teatral Cristiane Barreto. - As Beatas; E o Mundo não se Acabou; Os Amores de Jurema; Nada do que Foi Será?, além de Rosa e Severino; Nega maluca e A Mulher que não queria se casar (curtas), são algumas das 15 peças teatrais escritas e dirigidas pelo mais novo escritor castroalvense através da Cia. Teatral Skandalu´s.

Zaga Nunes, como é bastante conhecido, é membro fundador da Academia de Letras e Artes de Castro Alves (ALACA) e ocupa a cadeira de nº. 12, que tem como patronesse o nome de sua avó materna Cecília Nunes. Para ele, que é espírita kardecista, o livro é uma extensão da sua própria pessoa, por ser muito romântico, apaixonado pela vida, ter amizades que já duram mais de 20 anos com pessoas que mantém sempre contato e outras que surgem da noite para o dia, mas que parecem ter uma eternidade.

A abordagem literária é fruto de sua experiência de vida, ainda que tenra, na qual o autor nos converge a todo o momento a pensar até onde nossos sonhos podem nos levar. Ou apontar nossos destinos. A primeira edição, de início, terá uma tiragem de 200 exemplares e poderá ser adquirido na noite de seu lançamento ao preço de R$ 10,00 (Dez reais).

Você está convidado a mergulhar nessa fascinante viagem literária que revelará uma linda história de amor entre o sonho e a realidade.

Confira a entrevista concedida à Virtual Books Editora:

VB- Vanderlei, porque “Entre o Sonho e a Realidade"?

VN- Na verdade comecei a escrever o livro já com o título, e acho que isso acabou me dando base para a história. E porque na verdade sempre vivemos entre o sonho e a realidade (risos).

VB- Esse livro tem uma história de amor muito bonita, mas também fala do amor pela família, de amizades que criamos da noite para o dia e de amizades de longas datas, o que isso tem a ver com você?

VN- Tudo. Na verdade esse livro é uma extensão da minha pessoa, pois sou muito romântico, apaixonado pela vida, tenho amizades que já duram mais de 20 anos com pessoas que procuro manter sempre contato e outras que surgem da noite para o dia e parecem ter uma eternidade.

VB- Qual mensagem você deseja passar através desse livro?

VN- Uma mensagem de fé, otimismo, respeito ao próximo e a certeza de que quando existe amor tudo se torna mais fácil.

VB- Existem personagens no livro que existem na vida real?

VN- Sim. O Ângelo é um personagem real e a Dolores também.

VB- O livro segue uma temática espírita, você acredita no espiritismo?

VN- Tanto acredito que sou espírita, procurei não me aprofundar muito no espiritismo para não parecer apelação, mas todos que lerem vão sentir a leveza que é ser espírita.

VB- Gostaria de pedir que você escolhesse do livro uma passagem ou uma parte que mais te emocionou ou te surpreendeu?

VN- (risos) Rapaz, você agora me pegou... Acho que todo ele é surpreendente, o momento em que os filhos Ana e Jacob leem a carta deixada por D. Rute é um momento muito emocionante, quase nem acreditei que fui eu quem escreveu, ah! Prefiro que os leitores digam pois eu acho o livro todo lindo!

VB- Quando você começou a escrever esse livro?

VN- Em maio de 2007, nossa! Que viagem foi muita loucura até chegar aqui

VB- Vanderlei, obrigado por ter realizado esse trabalho conosco, esperamos que você faça um enorme sucesso e que não pare por aí.

VN- Eu também gostaria de agradecer a todos vocês da Virtual Books pela paciência com esse marinheiro de primeira viagem. Agradecer a todos os meus amigos e familiares e em especial aos meus patrocinadores. Ah! Espero que os leitores viagem nessa linda história de amor!

MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE: http://zagavanderleiforever.blogspot.com/


terça-feira, 14 de setembro de 2010

CAMPANHA VAMOS SALVAR O LYRA

Lyra Tênis Clube - Ontem
Fonte: www.salveolira.blogspot.com

Lyra Tênis Clube - Hoje
Fonte: www.salveolira.blogspot.com

CARTA ABERTA A SOCIEDADE CASTROALVENSE

O LYRA É NOSSO - ELE FAZ PARTE DA VIDA DO CASTROALVENSE!

Quantas festas, formaturas e bailes de Micareta realizadas no nosso querido Lyra Tênis Clube: “Quanto riso, quanta alegria. Mais de mil palhaços no salão. Arlequim está chorando pelo amor da Colombina, no meio da multidão”. Momentos inesquecíveis, que agora estão marcados apenas na nossa memória, e que correm o risco de não retornar a acontecer nunca mais, devido ao abandono desse espaço que tanto contribuiu para a alegria e a sociabilidade do povo castroalvense. Quantos babas e torneios foram travados na bela quadra poliesportiva do nosso Lyra: Saudade das memoráveis disputas entre o nosso Palmeiras e o Renner de Itatim. O parque aquático do Lyra e a área de convivência eram a atração principal dos finais de semana: “Jovens tardes de domingo, velhos tempos, belos dias”. O papo jogado fora e as paqueras no entorno da piscina e no bar do clube; a garotada pegando picula, arriscando saltos mortais e aprendendo a nadar nas refrescantes piscinas do Lyra. O verão castroalvense era mais agradável e belo com o Lyra. Os acordes dos ensaios da escola de música da Filarmônica Lira Popular ecoavam pela redondeza, trazendo múltiplas emoções. Quantas coisas o nosso Lyra presenciou: reuniões políticas, torneios de dominó e buraco; namoros iniciados nas festas; desfiles e concursos; aniversários; casamentos; campeonatos de karaté; missas e cultos; reuniões da comunidade; festas juninas escolares; peças de teatro; sessões da câmara; gravações de filme (O Mágico e o Delegado); aulas de educação física; atividades beneficentes, dentre outras. Até o destino do nosso município/estado/país era apurado no Lyra: apuração dos votos das eleições ocorria no salão do clube, acompanhado pela população que se concentrava na frente do Lyra, e que era informada por tabuletas que colocavam por cima do muro, atualizando periodicamente o resultado do pleito.

Enfim, este espaço esportivo, social e cultural agora está inativo, e o que é pior, o Lyra corre o risco de ser leiloado, tornando-se um espaço privado, o que significa retirar da nossa sociedade mais um patrimônio coletivo. Dessa forma, convidamos toda a comunidade castroalvense a se UNIR para SALVAR O LYRA, pois este espaço é de todos nós.Já perdemos o Cinema, o Colégio São José, a Estação Ferroviária e outros importantes patrimônios urbanos de nossa cidade...CHEGA! NÃO PODEMOS DEIXAR O LYRA DESAPARECER PARA SEMPRE!
ENTRE NESSA CAMPANHA E COLABORE!

AGÊNCIA: BANCO DO BRASIL (CASTRO ALVES/BA ) - 0693-9
CONTA CORRENTE: 10.048-X
FAVORECIDO: LIRA

BLOG OFICIAL DA CAMPANHA: www.salveolira.blogspot.com

E-MAIL: liracastroalves@yahoo.com.br
em www.salveolira.blogspot.com/


ALACA LANÇA 2ª EDIÇÃO DO CONCURSO LITERÁRIO PROF. FRANCISCO DE AQUINO COSTA


R E G U L A M E N T O

1. DA PROMOÇÃO

1.1 O CONCURSO LITERÁRIO PROF. FRANCISCO DE AQUINO COSTA, Edição 2010, com o tema “De Curralinho a Castro Alves: 130 anos de História!” é uma promoção da Academia de Letras e Artes de Castro Alves – ALACA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Castro Alves. O concurso é também uma homenagem ao ilustre castroalvense Aurino de Azevedo Teixeira pela sua contribuição para o desenvolvimento do município de Castro Alves/BA e pelo seu inegável amor à sua terra natal.

2. DOS OBJETIVOS

2.1. O concurso tem por objetivo, além de incentivar o interesse pela leitura e a pesquisa histórica científica como fonte de ampliação do conhecimento, pretende marcar os 130 anos de fundação da Cidade de Castro Alves e reverenciar o nome do aludido cidadão;

2.2. Estimular nos alunos do município de Castro Alves/Ba o engajamento nas questões político-sociais na formação da sua cidadania à luz da democracia.

3. DOS PARTICIPANTES

3.1. Destina-se aos alunos do Ensino Médio dos estabelecimentos escolares da rede municipal, estadual e particular do município de Castro Alves/Ba;

3.2. É vedada a participação no concurso de alunos não matriculados.

4. DA ENTREGA DOS TRABALHOS

4.1. O período de entrega dos trabalhos será de 30/08 a 27/10/2010;

4.2. Só serão aceitos trabalhos individuais;

4.3. Os trabalhos deverão ser entregues, pessoalmente à Comissão do Concurso no Casarão do Poeta, em envelope fechado, devendo constar no lado de fora do envelope, nome completo do autor, da escola onde está lotado, a série que está cursando, e o tema do concurso, endereçado à ALACA, até as 17:00h, do dia 27/10/2010;

4.4. Não serão recebidos trabalhos em outra data posterior, do contrário, implicará na imediata desclassificação do participante;

4.5. Somente serão homologados os trabalhos que estiverem em consonância com as normas estabelecidas no item 6 do presente regulamento, que dispõe da apresentação dos trabalhos;

4.6. A lista dos trabalhos homologados será publicada no blog oficial da ALACA.

5. DO CONTEÚDO

5.1. Os trabalhos deverão abordar, de forma crítica, questões relativas ao enunciado do tema do concurso, com ênfase na participação cidadã do castroalvense nas transformações sócio-políticas da cidade de Castro Alves/Ba;

5.2. Com base nos 130 anos de fundação da Cidade, discutir o papel político do cidadão castroalvense para o crescimento e desenvolvimento de sua cidade.

6. DA APRESENTAÇÃO

6.1. Os trabalhos deverão tratar do tema respectivo, obedecendo aos seguintes parâmetros de apresentação:

• Originalidade e criatividade;
• Clareza na exposição das idéias;
• Ser escrito em língua portuguesa;
• Ser digitado na fonte Times New Roman ou Arial, espaçamento 1,5, corpo 12;
• Conter no mínimo 02 folhas (laudas) e no máximo 05, no formato A4;
• As citações, não obrigatórias, deverão obedecer às normas da ABNT;
• Apresentar as referências bibliográficas de acordo com as normas da ABNT, na ordem alfabética e no final do texto;
• Os trabalhos deverão ser apresentados no formato de dissertação.

7. DA AVALIAÇÃO

7.1. A avaliação será realizada da seguinte forma:

7.1.1. A escolha dos trabalhos será feita por uma Comissão Julgadora, composta especialmente para esse fim, indicada pela Diretoria da Academia de Letras e Artes de Castro Alves – ALACA;

7.1.2. A Comissão Julgadora será formada por 05 (cinco) membros da ALACA que selecionará dos trabalhos avaliados, 03 (três) vencedores até o dia 03/11/2010 quando divulgará o resultado do concurso. A aludida comissão determinará sua dinâmica de funcionamento, além dos critérios avaliativos para estabelecer a classificação dos trabalhos. Ademais, deliberará com a presença majoritária dos seus integrantes.

8. DA PREMIAÇÃO

8.1. A premiação dar-se-á em uma única categoria:
8.1.1. Ensino Médio:

• 1º lugar: R$ 500,00 e 01 (um) livro
• 2º lugar: R$ 400,00 e 01 (um) livro
• 3º lugar: R$ 300,00 e 01 (um) livro

Obs.: Os livros serão oferecidos pelo Instituto Projeto Ler na Praça, da cidade de Salvador-Ba.

8.2. Além dos numerários da premiação, indicados no item anterior, que deverão ser entregues diretamente pelo patrocinador correspondente, os alunos vencedores receberão certificados de participação emitidos pela Academia de Letras e Artes de Castro Alves - ALACA.


9. DA ENTREGA DOS PRÊMIOS

9.1. A entrega dos prêmios aos vencedores terá lugar na Biblioteca Municipal Professora Isabel Matos, situada na Praça Dionísio Cerqueira, nº. 678, Centro, na cidade de Castro Alves/Ba, em cerimônia pública, que se realizará no dia 05/11/2010, às 20:00h;

9.2. Durante a cerimônia serão apresentados números artísticos.

10. DA DIVULGAÇÃO

10.1. Caberá, exclusivamente, a ALACA a divulgação do Concurso Literário Professor Francisco de Aquino Costa – Edição 2010, bem como do seu regulamento e seus resultados.

11. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1. A inscrição dar-se-á automaticamente quando da entrega do trabalho, que implicará na concordância e aceitação dos dispositivos deste regulamento por parte do candidato. As decisões da Comissão Julgadora não serão suscetíveis de recursos e impugnações em qualquer fase do processo de premiação. E quanto ao material da inscrição e do trabalho apresentado não será, obrigatoriamente, devolvido ao candidato;

11.2. De resto, o presente regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pela Academia de Letras e Artes de Castro Alves - ALACA e está disponível em: http://alacacastroalves.ning.com/.

Castro Alves - Bahia, 30 de agosto de 2010.

(Publicação comemorativa do 99º aniversário de nascimento do acadêmico Aurino de Azevedo Teixeira)



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FOTOS DA SOLENIDADE DE PREMIAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO




















ALACA PREMIARÁ PROFESSORES NA 2ª EDIÇÃO DO PRÊMIO PROFESSOR EUGÊNIO ARAÚJO

O Prêmio Professor Eugênio Araújo é uma forma de reconhecimento e valorização das práxis e a atuação pedagógica, além de estimular e fortalecer a responsabilidade e o compromisso social para com o trabalho educacional.

Os professores indicados, em suas respectivas modalidades, são homenageados em cerimônia pública, na qual lembrará o nome de alguma personalidade da História educacional da cidade de Castro Alves/Ba contando sempre com uma palestra alusiva ao tema. Os professores Hanilton Ribeiro de Souza , Rita de Cássia Barreto Sá (ativa) e Autamira Santos Sandes (aposentada) foram os ganhadores em 2009 do Prêmio Professor Eugênio Araújo.

O Prêmio Professor Eugênio Araújo – foi instituído pela Academia de Letras e Artes de Castro Alves (ALACA), em 16 de julho de 2009, como parte das festividades do Sesquicentenário de nascimento do ilustre educador Eugênio de Anacléto Araújo e seu regulamento foi publicado na mesma data.

A homenagem é simbolizada por uma estatueta, em seus dois graus de modalidade – dois professores da ativa e um aposentado.


Com a premiação, ALACA comemora e estimula o Dia do Professor (15 de Outubro) ao tempo em que homenageia todos os professores tanto da rede pública como privada que têm atuação no campo da educação e cultura, fomentando as liberdades político-culturais e a soberania da Educação.

A ALACA estará nos próximos dias realizando uma consulta pública afim de levantar os nomes a serem homenageados com a Segunda Edição do Prêmio Professor Eugênio Araújo. Para isso, a academia contará com a colaboração da comunidade castroalvense.


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REGSITRO DA PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRÊMIO PROFESSOR EUGÊNIO ARAÚJO - 2009

Autamira Santos Sandes
Rita de Cássia Barreto Sá


Hanilton Ribeiro de Souza

Sra.Regina Lúcia Araújo (neta de Eugênio Araújo)

Acadêmico Vanderlei Nunes entregando flores a Sra. Maria Emília Araújo Gomes (neta de Eugênio Araújo)
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PROJETO PRÊMIO PROFESSOR EUGÊNIO ARAÚJO

SEQUICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO PROFESSOR EUGÊNIO ANACLETO DE ARAÚJO

Apresentação

No próximo dia 13 de julho de 2009, transcorrerá o sesquicentenário de nascimento do professor Eugênio Anacleto de Araújo. Para homenagear este baluarte da educação, de irrefutável contribuição para o ensino “primário” do município de Castro Alves/Ba, a Academia de Letras e Artes de Castro Alves - ALACA realizará cerimônia comemorativa com o tema: Eugênio Araújo: um símbolo do ensino. Além disso, instituirá o PRÊMIO PROFESSOR EUGÊNIO ARAÚJO para premiar profissionais do Magistério em cerimônia pública, em local e horário a serem divulgados. A aludida honraria será anualmente outorgada a 03 (três) professores (as) da rede pública e privada do município de Castro Alves/Ba, sendo que dois deles deverão estar em plena atividade como dispõe seu regulamento. Para o processo de escolha dos nomes, a ALACA, através de uma comissão composta especificamente para esse fim, estará abrindo uma consulta pública junto aos alunos, professores e diretores dos estabelecimentos escolares de acordo com o regulamento. Da consulta, a comissão apresentará 0s nomes que receberão a mencionado prêmio. A cada edição, um (a) personagem de grande relevância para o campo educacional de Castro Alves/Ba será lembrado como forma de homenagem em virtude de seu legado sócio-político.

Justificativa

A constituição do Prêmio Professor Eugênio Araújo se justifica pela da passagem do seu Sesquicentenário de Nascimento e da necessidade de se prestar justas homenagens aos profissionais do magistério que se dedicam (e dedicaram) no seu dia-a-dia à causa social da educação e da cultura no município de Castro Alves/Ba.

Objetivos

Geral:
- Estimular a atuação dos profissionais de ensino (magistério).

Específicos:
Reconhecer a importância dos profissionais de ensino que atuam em sala de aula para disseminação do conhecimento no que toca a Educação e a Cultura do município de Castro Alves/Ba;
Valorizar a atuação do (a) professor (a) com ênfase na excelência do ensino-aprendizagem.
Lembrar do Sesquicentenário de Nascimento do professor Eugênio Anacleto de Araújo.

Elaborado por: Prof. Luciano Bernardo
Data: Março/2009
Observações: A realização deste evento será exclusivamente da Academia de Letras e Artes de Castro Alves – ALACA, através de parcerias.

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Publicação de 2009 ( A Tarde, 13 de agosto de 2009)


ALACA LANÇA PRÊMIO EUGÊNIO ARAÚJO



“Ensinar não é transferir conhecimentos.”
“(...) mas formar uma consciência crítica, formar um cidadão”.
Paulo Freire

Se ainda estivesse vivo, o professor Eugênio Anacleto de Araújo completaria no último dia 13 de julho, 150 anos de nascimento. Para marcar a data e a exaltar a contribuição do educador para a formação de gerações de castro-alvenses, a Academia de Letras e Artes de Castro Alves (ALACA) acaba de lançar o Prêmio Professor Eugênio Araújo.

O prêmio, segundo o presidente da Academia, o historiador Luciano Bernardo, é uma forma de referenciar a atuação de professores e professoras, que, assim como Eugênio Araújo, se dedicaram e, se dedicam à sublime tarefa educacional.

“Os docentes que serão agraciados deverão ser selecionados por uma comissão formada especificamente para este fim, composta por membros da academia de letras que através de uma consulta pública junto a representantes da comunidade escolar, a exemplo de diretores, professores e estudantes”, além da Secretaria Municipal de Educação”, revela Luciano Bernardo, acrescentando que três docentes receberão medalhas. Será agraciado também um professor aposentado, em reconhecimento e valorização de sua função educativa.

O Prêmio Professor Eugênio Araújo será entregue em cerimônia pública a ser realizada pela Academia de Letras e Artes de Castro Alves (ALACA), sempre em comemoração ao Dia Nacional do Professor, inclusive, contando a presença de familiares do homenageado.

Anualmente, o prêmio lembrará de uma personalidade da história da cidade Castro Alves. O primeiro a ser referenciado será o ilustre educador que empresta o nome ao prêmio, o professor Eugênio Araújo. Embora tivesse nascido em Salvador, em 13 de julho de 1859, foi o antigo e aprazível Curralinho (hoje Castro Alves) que adotou como morada e local para exercer suas atividades pedagógicas. Ele, inclusive, é o patrono da cadeira de nº. 20 da ALACA, cujo acadêmico-fundador é o professor universitário Hanilton Ribeiro de Souza. A homenagem se deve, de acordo com Bernardo, “à dedicação de Eugênio Araújo ao ensino da cidade de Castro Alves, tornando-se, pois um dos seus maiores e mais emblemáticos educadores”.

Apesar de não ter registro de trabalhos didáticos publicados que levem a assinatura de Eugênio Araújo, que morreu em 21 de agosto de 1927, aos 68 anos, o legado dele se espalhou por muitas partes da cidade e da Bahia. Era casado com Maria Augusta Soares de Araújo, irmã do Coronel Antonio Ferreira Soares, que foi intendente de Castro Alves de 1900 a 1906.

Na passagem do sesquicentenário de nascimento da figura apolínea do professor Eugênio Araújo, a ALACA se congratula com os seus ilustres familiares, destacando, entre outros, alguns dos seus netos: Geraldina de Araújo Almeida Mello, Maria Madalena de Araujo Barreto, Maria Emília Araújo Gomes, Tarcizio Sampaio Araújo, Luiz Sampaio Araujo, João Alberto Magalhães Araujo, Carlos Humberto Sampaio Araújo, além do cineasta Guido Araújo. A Academia não poderia deixar de lembrar de Silvia Araujo, esta já falecida, sempre solícita aos eventos culturais de Castro Alves.

“O professor Eugênio Araújo nos legou um exemplo extremado de compromisso com a formação educacional e profissional dos jovens do município de Castro Alves. Além disso, ele fundou o Colégio São José, onde lecionou por muitos anos, formando gerações e gerações de jovens, sempre pautado no amor ao magistério”, salienta o presidente da ALACA”.

A ALACA espera contar com o apoio do poder público local, das instituições congêneres e, principalmente, da comunidade para continuar realizando eventos no campo da educação e da cultura que beneficiem à população castro-alvense.

Presidente da ALACA aborda, em evento institucional, a temática diversidade.


Prof. Luciano Bernardo,
presidente da ALACA


DIVERSIDADE: por uma cultura em Educação em/para Direitos Humanos
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No transcurso da História da humanidade, muitas foram às lutas e as idéias para justificar a existência dos direitos humanos e, evidentemente, fundamentá-los. John Locke, pensador do século XVII, afirmava que o “homem naturalmente tem direito à vida e à igualdade de oportunidades”. Contudo, a busca por uma definição e pelo respeito aos sujeitos de direitos nunca se cessou, pelo contrário, novas demandas sociais surgem diariamente provocadas pela concretude do mundo do capital. Daí o engajamento em movimentos sócio-políticos contra todas as formas de discriminação.

Em nossa época, precisamente em 10 de dezembro de 1948, foi proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo primeiro artigo diz que: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir em relação umas às outras em espírito de fraternidade”. A partir desse marco legal, os direitos se desenvolveram em três distintas tendências: Universalização, Multiplicação e Diversificação. No que toca à diversidade, a pessoa não foi mais considerada de maneira abstrata e genérica, mas na sua especificidade e nas suas diferentes formas de ser: homem, mulher, negro, índio, criança, jovem, idoso, heterossexual, homossexual, saudável ou não, enfim, em sua diversidade humana.
Com efeito, o discurso da diversificação, como direitos humanos, deve confluir para o respeito, a promoção e preservação da dignidade da vida humana numa dimensão fraternal e universal. Como diz Lev Vygotsky: “Na ausência do outro, o homem não se constrói homem”.

Diversidade, tema da palesta do professor Luciano Bernardo, na Semana da Sustentabilidade, Saúde e Segurança Ocupacional, evento institucional do Fleury, Regional Bahia, foi abordada a partir da problemática dos Direitos Humanos.

Diversidade etno-cultural, de gênero, de orientação sexual, de pessoas com deficiência, geracional e religiosa, além marcos legais para a promoção, difusão e defesa dos direitos humanos foram alguns dos temas transversais enfatizados pelo palestrante. Para ele, é preciso além de reconhecer, validar os direitos das mulheres, dos homossexuais, dos negros, dos indígenas, dos migrantes, das crianças, dos jovens, dos mais velhos, dos deficientes e de tantas outras populações pautadas em desigualdades e iniqüidades sociais, como direitos humanos, princípios fundamentais da vida humana.

"Ora, nunca se falou tanto em diversidades como nos dias atuais, no entanto, continuamos presenciando complacentes e apáticos à violência contra a dignidade da pessoa humana. Faz-se urgente promovermos uma cultura em Educação em/para os Direitos Humanos para que num ato eminentemente político garantirmos sua efetividade e eficácia", ressalta Bernardo.

Ao promover a Semana da Sustentabilidade, Saúde e Segurança Ocupacional, seus organizadores oportunizam aos colaboradores do Fleury e seus convidados um espaço saudável no tratamento da problemática dos Direitos Humanos e, por acreditar em ações integradas, a ALACA divulga em seu blog oficial a programação do aludido evento. Respeitar as diversidades é antes de tudo, uma questão de humanidade, sensibilidade e cidadania, portanto, convidamos a todos e todas a se engajarem nessa luta pela VIDA.





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PROJETO CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DA REDE BÁSICA EM EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

AUDIÊNCIA PÚBLICA - DIREITOS HUMANOS

Os participantes do Curso de Capacitação de Educadores em Direitos Humanos, promovido pela UFBA e UFPB com a chancela de suas pró-reitorias, realizaram no auditório I da FACED Faculdade de Educação, às 16h, do dia 21 de junho de 2010, uma Audiência Pública sobre Educação em/para Direitos Humanos.

Esta Audiência, requisito final da conclusão de curso, visou promover uma ampla divulgação do Plano Nacional e Estadual de Direitos Humanos e firmar compromissos de aplicação no Estado da Bahia.

Apresentação do evento – José Luciano Correia Bernardo

BREVE APRESENTAÇÃO - PNEDH - PEDH / Objetivos – Ósia Matos

PRIMEIRO EIXO - EDUCAÇÃO BÁSICA – Maria Edir Meira Moreira

SEGUNDO EIXO - EDUCAÇÃO SUPERIOR – José Luciano Correia Bernardo

TERCEIRO EIXO – EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL - Francisco Lima e Edmílson.

QUARTO EIXO – EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS, DOS SISTEMAS DE JUSTIÇA E SEGURANÇA – Tácito Vivas

QUINTO EIXO – EDUCAÇÃO E MÍDIA - Ósia Matos

Coordenação Estadual do PROJETO CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DA REDE BÁSICA EM EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS - Profª. Célia Maria Ferreira Cordeiro

Módulo - Profª. Ediane Barreto de Carvalho Cruz

Secretaria: Prof.ª Suzama M. Bastos e Verena da Hora



ABAIXO, ALGUMAS FOTOS DO EVENTO:













































Audienca