sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ATA DA REUNIÃO DE CRIAÇÃO DA ACADEMIA DE LETRAS

Aos quatorze dias do mês de março do ano de dois mil e um, às vinte horas, na Sala Juiz Wilson Lapa Barreto da Silva, no Casarão do Poeta, situado à Praça Dionísio Cerqueira, nº. 678, Centro, na cidade de Castro Alves, Estado da Bahia, realizou-se a histórica reunião de criação da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CASTRO ALVES (ALACA), presidida pelo Dr. Benjamin Batista Filho, presidente da Federação das Academias de Letras e Artes da Bahia (FALA BAHIA), convidado para ser orador oficial da Sessão Solene na Câmara de Vereadores de Castro Alves por ocasião do 154º aniversário do Poeta Castro Alves. Além de autoridades constituídas, foram convidados diretores, professores e estudantes dos estabelecimentos de ensino das redes pública e privada do Município, entre outras pessoas da comunidade. Compareceram à reunião, a Sra. Alexsandra Lima, Diretora Municipal de Educação e Cultura, Sr. Marivaldo Silva, Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal de Castro Alves, Dr. Newton Quadros Cairo, advogado e professor universitário, Sra. Eliane Quadros, professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Sras. Geraldina Almeida e Regina Pontes, ambas membros da Associação Comunitária dos Amigos da Cidade de Castro Alves (AMICA), Sr. Moisés Evangelista de Sousa, fotógrafo e, por fim, este que lavra a presente ata. Ao iniciar a reunião, Dr. Benjamin Batista proferiu um rápido discurso, destacando a função e o funcionamento de uma academia de letras e artes, como disseminadora de conhecimento, a composição do quadro acadêmico e a elaboração do estatuto social, o qual deverá regê-la. Ademais, ressaltou a importância de um núcleo acadêmico no interior do Estado, em particular, na aprazível cidade onde o imortal poeta Castro Alves viveu e escreveu várias poesias, cuja cerimônia de instalação e posse dos seus membros deverá ser realizada ali mesmo, no histórico prédio da antiga Fazenda Curralinho, atual “Casarão do Poeta”, em data e horário a serem posteriormente divulgados. Em seguida, declarou que os primeiros acadêmicos denominados fundadores, foram escolhidos por uma comissão central e por campo de atuação: letras, cultura popular, teatro, música, produção cultural, artes plásticas, política, magistério, magistratura, liderança comunitária, entre outras áreas, sob a orientação institucional da Federação das Academias de Letras e Artes da Bahia, órgão que congrega as academias já existentes no Estado. No que toca aos patronos e patronesses, a escolha seria individual e por afinidade. Fez questão de frisar que os encontros preparatórios para a criação e a instalação da Academia, tiveram início em 1999, lideradas pelos professores Newton Quadros Cairo e José Luciano Correia Bernardo, conforme noticiou a edição de A Tarde de 11 de abril daquele ano. Na seqüência, o presidente da reunião convidou a Diretora Municipal de Educação e Cultura para que fizesse um breve pronunciamento. Alexandra Lima após ter saudado os presentes em nome do Senhor Prefeito e da Secretária Municipal de Educação e Cultura, enfatizou a notória importância da criação da ALACA para a cultura local. Concluiu ratificando o apoio institucional do Governo Municipal, especialmente da Diretoria de Educação e Cultura aos projetos da ALACA. A palavra então foi franqueada ao Sr. Marivaldo Silva que na oportunidade, perguntou sobre o objetivo e os nomes dos membros da Academia. Às indagações Benjamin Batista afirmou que a ALACA tem por objetivos cultivar e desenvolver a literatura e as artes, preservar a memória cultural, estimular as manifestações culturais, estabelecendo intercâmbios com outras entidades congêneres e promover o congraçamento entre os seus membros. Em face dos esclarecimentos acerca dos objetivos, solicitou-me que divulgasse alguns dos membros já confirmados para compor o quadro social e acadêmico. Assim sendo, além do meu nome, foram mencionados os nomes de AURINO DE AZEVEDO TEIXEIRA, MARIA EULINA NOVAES SILVA (DONA MORENA), NEWTON QUADROS CAIRO, FRANCISCO DE AQUINO COSTA, LUÍS ANTONIO DE CASTRO, JAIRO RUI MATOS DA SILVA, ARMANDO BARRETO ROSA, NÚBIA TEIXEIRA REBOUÇAS, MARIA CONCEIÇÃO ALMEIDA RIBEIRO (BABIA), OSVALDO DE ALMEIDA BOMFIM, CARLOS RAIMUNDO DE OLIVEIRA REIS (KARLÃO), EDMILSON RIBEIRO, BALBINO DE JESUS AZEVEDO, VANDERLEI NUNES RODRIGUES (ZAGA), ELIANA SOUZA LAGO E MÁRIO DE ALMEIDA LIMA. Logo depois, a Sra. Regina Pontes, entusiasta da música, enalteceu a iniciativa da criação do sodalício na cidade que leva o nome do maior poeta brasileiro, parabenizando aos seus idealizadores, sendo apoiada pelo Sr. Moisés Evangelista de Sousa. O professor Newton Quadros Cairo falou em seguida, dando destaque ao papel sócio-político-cultural da ALACA para a cidade de Castro Alves, enfatizando que a criação do sodalício castroalvense, era uma antiga reivindicação de professores, estudantes, artistas, intelectuais e cultores do poeta Castro Alves, preocupados todos com a educação e a cultura de sua terra natal. Ouvidas as considerações dos presentes, o presidente da FALA BAHIA, no uso de suas atribuições, deu por criada a ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CASTRO ALVES (ALACA), ao tempo em que colocou em apreciação o nome do professor José Luciano Correia Bernardo para presidí-la, cujo nome foi aprovado por aclamação de todos os presentes. Benjamin Batista convidou a Diretora de Educação e Cultura para fazer parte da Academia e ocupar um cargo de diretoria. Ela agradeceu o honroso convite, mas preferiu pensar no assunto antes de responder, alegando questões de ordem pessoal. Finalmente, o presidente agradeceu o comparecimento dos presentes e encerrou à reunião de criação da ALACA. Nada mais a registrar, eu, José Luciano Correia Bernardo, castroalvense e castroalvista, lavrei a presente Ata, que será devidamente assinada por mim, e a seguir pelos participantes do ato público. Castro Alves, Bahia, 14 de março de 2001.

Nenhum comentário:

Postar um comentário