terça-feira, 14 de setembro de 2010

Presidente da ALACA aborda, em evento institucional, a temática diversidade.


Prof. Luciano Bernardo,
presidente da ALACA


DIVERSIDADE: por uma cultura em Educação em/para Direitos Humanos
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No transcurso da História da humanidade, muitas foram às lutas e as idéias para justificar a existência dos direitos humanos e, evidentemente, fundamentá-los. John Locke, pensador do século XVII, afirmava que o “homem naturalmente tem direito à vida e à igualdade de oportunidades”. Contudo, a busca por uma definição e pelo respeito aos sujeitos de direitos nunca se cessou, pelo contrário, novas demandas sociais surgem diariamente provocadas pela concretude do mundo do capital. Daí o engajamento em movimentos sócio-políticos contra todas as formas de discriminação.

Em nossa época, precisamente em 10 de dezembro de 1948, foi proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo primeiro artigo diz que: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir em relação umas às outras em espírito de fraternidade”. A partir desse marco legal, os direitos se desenvolveram em três distintas tendências: Universalização, Multiplicação e Diversificação. No que toca à diversidade, a pessoa não foi mais considerada de maneira abstrata e genérica, mas na sua especificidade e nas suas diferentes formas de ser: homem, mulher, negro, índio, criança, jovem, idoso, heterossexual, homossexual, saudável ou não, enfim, em sua diversidade humana.
Com efeito, o discurso da diversificação, como direitos humanos, deve confluir para o respeito, a promoção e preservação da dignidade da vida humana numa dimensão fraternal e universal. Como diz Lev Vygotsky: “Na ausência do outro, o homem não se constrói homem”.

Diversidade, tema da palesta do professor Luciano Bernardo, na Semana da Sustentabilidade, Saúde e Segurança Ocupacional, evento institucional do Fleury, Regional Bahia, foi abordada a partir da problemática dos Direitos Humanos.

Diversidade etno-cultural, de gênero, de orientação sexual, de pessoas com deficiência, geracional e religiosa, além marcos legais para a promoção, difusão e defesa dos direitos humanos foram alguns dos temas transversais enfatizados pelo palestrante. Para ele, é preciso além de reconhecer, validar os direitos das mulheres, dos homossexuais, dos negros, dos indígenas, dos migrantes, das crianças, dos jovens, dos mais velhos, dos deficientes e de tantas outras populações pautadas em desigualdades e iniqüidades sociais, como direitos humanos, princípios fundamentais da vida humana.

"Ora, nunca se falou tanto em diversidades como nos dias atuais, no entanto, continuamos presenciando complacentes e apáticos à violência contra a dignidade da pessoa humana. Faz-se urgente promovermos uma cultura em Educação em/para os Direitos Humanos para que num ato eminentemente político garantirmos sua efetividade e eficácia", ressalta Bernardo.

Ao promover a Semana da Sustentabilidade, Saúde e Segurança Ocupacional, seus organizadores oportunizam aos colaboradores do Fleury e seus convidados um espaço saudável no tratamento da problemática dos Direitos Humanos e, por acreditar em ações integradas, a ALACA divulga em seu blog oficial a programação do aludido evento. Respeitar as diversidades é antes de tudo, uma questão de humanidade, sensibilidade e cidadania, portanto, convidamos a todos e todas a se engajarem nessa luta pela VIDA.





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